Óleoturismo: uma nova paixão do turismo de sabores

A degustação de azeites premiados é a grande experiência do óleoturismo

Turismo gastronômico, turismo culinário, enoturismo, rotas do café, do chocolate, da trufa ou do açafrão, a paixão pelos sabores é hoje, junto à cultura e natureza, uma das maiores motivações de viagem, chegando a ser decisiva para 60% dos viajantes. Essa proporção parece ser mais importante junto aos mais jovens – os Millenials -, e a atração pela gastronomia deu um pulo importante durante a pandemia. No Brasil, o portal de receitas da UOL teve um crescimento de 230% da audiência, o programa MasterChef no YouTube ganhou 129 mil inscrições, e a procura por cursos online cresceu mais de 200%, conforme pesquisa realizada  pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

As azeitonas e o azeite são as raízes da cultura da Provence

Na onda da enogastronomia que motiva agora 80% dos turistas, um dos turismos de sabores que mais cresceu foi o óleoturismo, a procura da oliveira e do seu ouro verde, o presente sagrado que, segunda a mitologia grega, a deusa Atena entregou a humanidade. Em todos os países que a geografia ou a cultura ligaram ao Mar Mediterrâneo, as paisagens, as tradições, e, claro, os culinários, são marcados pelas oliveiras, as azeitonas e o azeite. Foi nesses países que nasceu o óleoturismo, com roteiros bem estruturados nas grandes áreas produtoras, como a Messénia na Grécia, o Alentejo no Portugal, os arredores de Sfax na Tunisia, Les Baux de Provence e Maussane-les-Alpilles na França, ou a região de Izmir no oeste da Turquia.

Mar de oliveiras na Andaluzia

É, porém, na Espanha, maior e mais premiado produtor mundial de azeite, e especificamente na Andaluzia, que o óleoturismo é hoje mais desenvolvido, com o assumido apoio tanto dos profissionais do turismo quanto das organizações de produtores. Indo para Jaen, reconhecida capital mundial do azeite, é possível entender a história do “ouro líquido”, atravessando as paisagens do Parque Nacional  das Sierras Subbéticas, percorrendo as terras repletas de oliveiras centenárias, visitando os moinhos de pedra onde são prensadas a frio, logo depois da colheita, as azeitonas tipo picual, picuda ou hojibranca, para produzir uma azeite extra virgem.

A Hacienda Guzman, imprescindível parada de um roteiro andaluz

As visitas incluem degustações das variedades de azeitonas  (260 são cultivadas na Espanha), ajudando a entender as diferencias de cor, de textura, de amargura, de gordura ou de picância entre as variedades utilizadas para os azeites e as variedades de mesa. Em algumas fazendas, bem como em mercados, bar de tapas ou restaurantes, o azeite é o carro chefe da tradição gastronômica mantida desde Al-Andalus. O azeite se orgulha mesmo de ser uma fonte de bem estar, não somente pelas suas reconhecidas virtudes de nutrição e seu papel central na dieta mediterrânea,  mas também como ingrediente chave de produtos de beleza, de tratamentos ou de massagens que utilizam tanto o azeite como o mel da região para dar brilho ao cabelo ou hidratar a pele.

A mesquita catedral, magia andaluz que não pode ser vista em nenhum outro lugar

Alem das suas 65 milhões de oliveiras, as riquezas culturais da Andaluzia, e seus sete monumentos tombados pela UNESCO, são um outro motivo do sucesso do seu óleoturismo.  Nos arredores de Jaen, alem do Centro de interpretação da azeitona e do azeite, os conjuntos arquiteturais de Ubeda e Baeza  são testemunhos da riqueza do Renascimento na Espanha, quando o Arquivo geral da Índias gerenciava o ouro das Américas. Seguindo as rotas da região, o viajante não pode perder as pérolas do patrimônio mundial que são a mesquita catedral de Cordoba, a Giralda de Sevilha, a cidade perdida de Azahara, ou a Alhambra de Granada, tesouros herdados de uma civilização mediterrânea onde o azeite continua de ter um papel essencial.

Em Gramado, os óleoturistas comemoram o dia da Oliveira plantando mudas

Seguindo as rotas das oliveiras, o óleoturismo atravessou o Oceano Atlantico para virar uma temática de viagens na América do Sul. Em Mendoza, na Argentina, no Vale de Colchagua, no Chile, ou em Maldonado no Uruguai, o azeite se juntou ao vinho e ajudou a consolidar um turismo da sabores de fama internacional. No Brasil de Santana do Livramento a Gramado, no Rio Grande do Sul, o óleoturismo aproveita o impressionante crescimento da produção de azeite, 122% em 2022. Nessas regiões, o sucesso das visitas guiadas, das degustações ou dos cursos, mostram que este turismo de sabores é mesmo uma des grandes tendências das viagens da retomada.

 

Jean-Philippe Pérol

As oliveiras centenárias das fincas da Oro Bailen

 

 

 

Em Mykonos e Lesbos, o turismo numa encruzilhada

Os moinhos de Mykonos, ícones turísticos da ilha

Junto com Ibiza, Mykonos é um grande destino de festas do Mar Mediterráneo

Assim como Ibiza, outra ilha festiva do Mar Mediterráneo, Mykonos é um destino privilegiado do turismo gay, com ofertas diversificadas, românticas ou transgressoras, adaptadas a todos os tipos de visitantes.  Desde os anos sessenta e setenta, infraestruturas turísticas incentivadas pelo governo grego  foram construídas com apoio de investidores locais. A vontade das autoridades fazer da ilha um lugar hospitaleiro, símbolo de liberdade, de tolerância e de intercâmbio cultural, o apoio dado aos eventos e a vida noturna, criaram desde então um clima peculiar que atraiu a comunidade LGBT+.

Novos mercados e barcos de luxo ajudam a diversificar o turismo na ilha

O sucesso da temporada 2022, – onde será talvez atingida a meta de 2 milhões de turistas nessa pequena ilha de 11.000 habitantes-, levou muitos ilhéus a criticar um modelo econômico levando ao overturismo e a mais ameaças sobre o meio ambiente. Associações de moradores estão pedido para privilegiar o turismo cultural, aproveitando o património da ilha mas também a proximidade de Delos, a pequena ilha – distante de somente 6 quilómetros- sagrada onde nasceram o deus sol Apolo e sua irmã Artemis. Acordos com companhias aéreas do Oriente Médio e um novo porto para super iates poderão incentivar o já importante turismo de luxo procedendo dos países do Golfo.

Longe do overturismo, Lesbos quer reconstruir sua imagem

Se Lesbos se abriu ao turismo também nos anos sessenta, e se seu nome bem como o prestigio da sua grande poetisa Safo atraíram desde suas origens muitos viajantes da comunidade LGBT+, esse grande ilha se desenvolveu de forma completamente diferente de Mykonos. Longe do overturismo (ele nunca recebeu mais de 100.000 viajantes por ano), oferecia tranquilidade e itinerários culturais a visitantes vindo principalmente da Inglaterra e da Alemanha, quase exclusivamente mulheres. Mas a ilha enfrentou nos anos 2015 e 2016 uma grave crise migratória que acabou não somente com seus fluxos turísticos mas  danificou a sua imagem.

O Festival de Eresos atrai milhares de mulheres

Para dar uma nova dinâmica para o seu turismo, Lesbos vai continuar a investir na herança da Safo, muito bem explorada em Eresos . Nessa tranquila pequena cidade, localizada perto de uma das mais bonitas praias da ilha, a presencia da poetisa é onipresente. É là que é realizado o “International Eresos Women’s Festival “ que reune milhares de mulheres numa festa exclusivamente feminina. Mas a ilha quer também valorizar agora suas águas turquesas, suas oliveiras, seus pitorescos vilarejos ou sua fortaleza medieval de Molyvos.  E nos terroirs de Plomari e Mitilena, os moradores se orgulham de produzir um dos mais tradicionais (e dos melhores?) ouzos da Grécia.

A poetisa Safo, musa das mulheres LGBT+, é omnipresente em Lesbos.

Esse artigo foi traduzido e adaptado de um artigo original da revista francesa profissional on-line Mister Travel

A urgência (e a simplicidade) da volta do certificado internacional de vacinacão

Aceito por 194 países, o Certificado da OMS é uma opção imediata

Enquanto as variantes do Covid se espalham pelo mundo e adiam mais uma vez as perspectivas de retomada, muitos profissionais estão pedindo que seja lançado com urgência um “passaporte sanitário” que abriria sem restrições para as pessoas vacinadas o acesso as companhias aéreas e aos destinos. A ideia já foi lançada pela Grécia em maio do ano passado mas não chegou a convencer os outros países da União Europeia. Alguns destinos menores – e mais dinâmicos – criaram porem o seu proprio documento, foi assim o caso das Ilhas Seychelles, da Dinamarca ou da Islândia. Sempre pioneiro quando se trata de promoção turística, esse país nórdico emitiu quase 5000 “passaportes” e está negociando a sua aceitação a nível internacional.

A Inglaterra já está testando o Covipass

Outros países já estão trabalhando sobre o fornecimento de documentos que poderiam restabelecer a confiança e reabrir as fronteiras. A Inglaterra, líder europeia com mais de 10 milhões de vacinações, já está testando um passaporte biométrico. Israel pretende distribuir cadernos verdes liberando das restrições de circulação (mas não das máscaras nem das regras de distanciamento) quem já recebeu as duas doses da vacina. Em teste a nível nacional, o caderno poderia depois ser usado para as viagens internacionais. Na Índia, o ministério da saude estuda um QR code, associado ao número de celular e a carteira de identidade, que poderá ser usado como um passe digital para todas as pessoas vacinadas no pais.

O Commonpass já foi testado em Outubro pela United Airlines

Os profissionais também estão se movimentando, e vários projetos já estão sendo estudados a nível internacional. A ECTAA (European Travel Agents’ and Tour Operators’ Associations) está tentando de convencer a União Europeia de relançar a proposta feita pela Grécia. O Forum de Dávos apoia o projeto suíço CommonPass, um aplicativo interligando centros de vacinações, testes de laboratórios e atestados de saude dos países, que gera um QR code confirmando que o viajante está en conformidade com a legislação do destino. A IATA (International Air Transport Association), trabalha no IATA Pass Travel, um aplicativo dando também as últimas informações sobre viagens internacionais, testes de laboratórios e comprovantes de vacinações, informações que podem ser retransmitidas com segurança as companhias aéreas e as autoridades.

A OMS apoia um aplicativo para modernizar seu Certificado

Frente a urgência da situação e ao risco de colapse do setor,  alguns especialistas pedem para soluções mais fáceis de por em prática, com simples adaptações de procedimentos já existindo. O Alexandre Demaille, da empresa francesa RapideVisa,  lembrou que já existe o  Certificado Internacional de Vacinação, documento reconhecido por 194 países que comprova a vacinação contra doenças. Criado nos anos 60 para erradicar a varíola, ele é ainda exigido por alguns países para se proteger da febre amarela ou  da cólera. Os centros habilitados a emitir esse certificado poderiam simplesmente adicionar as vacinas anti Covid a essa lista. Essa solução simples e rápida é apoiada pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Modernizada com um aplicativo e um QR code, poderia restabelecer a confiança dos viajantes, dos moradores e dos profissionais no mesmo ritmo das vacinações.

Jean Philippe Pérol

 

 

 

 

 

 

De Marselha até a Córsega, as raízes gregas da França!

O porto de Cargese

Enquanto a Grécia enfrenta umas das crises mais graves da sua longa historia, é sem dúvidas a hora de se lembrar de todo o extraordinário acervo cultural que esse pais trouxe para o mundo, e mais especialmente para os países latinos, incluindo o Brasil e a França. NAVIO FOCEANONa França, a Grécia, seus deuses, seus heróis e seus filósofos fazem parte da língua, da forma de pensar, e da Historia. O próprio vinho, um dos maiores orgulhos da Franca, teria sido trazido na região de Marselha por comerciantes gregos. E ainda hoje existem várias cidades francesas onde o viajante pode encontrar as marcas dessas ligações entre os dois países. Marselha, Avignon, Agde, Antibes, Aléria ou Nice foram assim fundadas por navegadores vindo de Foceia, cidade grega -hoje Eskifoça, na costa ocidental da Turquia, e Nice se orgulha de seu primeiro nome – Nikaia, em homenagem a Nikê, a deusa da Vitoria.

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 A influencia dessas raízes gregas é mais forte em Marselha, cujos habitantes são ainda chamados de “phocéens”. A mitologia da cidade conta que tudo começou em 600 antes do Cristo, com o casamento de Protis, comandante da frota de Foceia, e da Gyptis, filha do rei gaulês da região que deu para os gregos uma área de cinquenta hectares na baia de Lacydon onde ficou hoje o “Vieux Port”. As ruínas das muralhas da cidade, do reservatório, do cemitério e do porto do período heleno podem ser visitadas no “Jardim dos vestígios”, atrás do Museu de Historia. MUCEM de MarselhaMas é na sua cultura que Marselha mostra a maior influencia da Grécia . Cidade marcada pela sua rebeldia e seu espírito de liberdade, ela é também a mais aberta para o Mar Mediterrâneo,  com o seu impressionante Museu das Culturas Mediterrâneas inaugurado em 2013.

Cargese

Menos conhecida e mais recente, a influencia grega é mais visível ainda na historia da pequena cidade de Cargese, na Córsega. A curiosa presencia de duas igrejas, uma de rito latino e uma de rito ortodoxo, dá ao turista a primeira dica sobre a presencia dos gregos, DSCN0644 - copiepresencia confirmada pelos numerosos sobrenomes característicos do local, todos gregos afrancesados (Stephanopoulos, Capodimachos, Papadakos, Zanetakos ou Xingas virando Stefanopoli, Capodimacci, Papadacci, Zanettacci, ou Exiga). Essas famílias descendem de 730 revoltados das montanhas do Peloponeso, vindo do porto de Vitylo, perto de Esparta, que fugiram da repressão turca em 1673.  Com a ajuda de Génova, que na época dominava a Córsega, conseguiram se estabelecer nessa região. Fundaram uma primeiro colónia em 1676 em Paomia, transferida para a cidade atualLa-chapelle-des-Grecs-a-Ajaccio de Cargese em 1773. Tradições religiosas, ligações com a cidade de Vitylo, e uma grande sensibilidade para as lutas pela liberdade ainda caracterizam os moradores. A 50 quilômetros da capital Ajaccio, onde foi também construída uma igreja grega, Cargese oferece para os visitantes não somente sua historia peculiar mas suas paisagens de barrancos, suas praias de areias brancas e suas águas turquesas que lembram as costas gregas de onde saíram os seus fundadores.

Jean-Philippe Pérol

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O autor desse artigo é bisneto de Charles Exiga, grego de Cargese, oficial do exercito francês que serviu na Argélia e depois na Tunísia. 

Reconstruir monumentos históricos: realizar sonhos para levantar o turismo

A nova biblioteca de Alexandria

A nova biblioteca de Alexandria

Depois da ressurreição em 2002 da biblioteca de Alexandria, o Egito vai agora lançar a reconstrução da sétima maravilha do Mundo Antigo : o farol da ilha de Pharos. PhareAlexandrieConstruído no ano 280 antes do Cristo, alto de 137 metros, ele caiu em 1303 depois de dezessete séculos de funcionamento, quando sua fogueira era visível há 50 quilômetros por causa do jogo dos seus espelhos. Era na época o monumento mais alto jamais construído. As ruínas das suas três partes – a base quadrada, a parte mediana octogonal e a parte de cima redonda – foram utilizada na construção da fortaleza de Qaitbay. Outros vestígios, especialmente estátuas gigantes e pedras esculpidas, foram encontradas no mar em 1994 pelo arqueólogo francês Jean-Yves Lempereur. Se a data de inicio e o prazo de entrega das obras não foram definidos, o Conselho supremo das Antiguidades Egípcias avaliou o projeto que será construído na própria ilha de Pharos, a poucos metros do seu marco histórico, e a poucos quilômetros da biblioteca.  DSCN2461Esse anuncio parece fazer parte da nova estratégia do primeiro ministro, Ibrahim Mahlab, que quer reverter a queda do turismo no seu pais, com as chegadas passando de 15 à 10 milhões  desde a revolução de 2011.  O objetivo agora é de chegar a 20 milhões em 2020 com umas receitas passando os 26 bilhões de dólares. Para o Egito, uma segunda maravilha do mundo antigo (a outra é a Pirâmide de Cheops) seria sem duvidas mais um grande trunfo para seu turismo.

Uma outra maravilha do mundo antigo poderia também ressuscitar. O governador de Rodes, na Grécia, anuncio no ultimo mês de dezembro um estudo para a construção duma copia do famoso Colosso.o Colosso de Rodes O projeto parece porem complicado, lamenta a arqueóloga Maria Michalaki-Kollia, especialista dessa estátua. A Grécia está em crise e as autoridades não teria como achar os 100 milhoes de dólares necessários para reerguer o Colosso de 32 metros de altura. Mas para especialista, a razão é outra. Ninguém sabe onde ficava exatamente a estátua gigante de Helios, o deus do sol, construída em  292 antes do Cristo e destruída durante um terremoto sessenta e seis anos depois. Mesmo se ela inspirou a estátua da Liberdade, sua posição exata, – na entrada de um dos dois portos, ou na cidadela-,  bem como sua forma – de braço erguido ou não, de pernas abertas ou não-, não são comprovadas. E não sobraram também nenhum vestígio já que o comerciante de Homs levou em 673 as vinte de toneladas de ferro e bronze que ainda existiam. Mas as dificuldades não parece desanimar o governador de Rodes que estava levando o projeto para frente, uma estratégia de marketing que já impactou o turismo da ilha.

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Os grandes sonhos de reconstrução de monumentos históricos tão míticos são difícil de realizar. Na Franca, reerguer a abadia-catedral de Cluny, até o século XVI a maior do Ocidente mas destruída na Revolução, foi um desejo de muitos romeiros. Mas muito bem renovados nas comemorações dos 1100 anos da abadia, os vestígios existantes foram muito bem restaurados, e uma excepcional reconstituição virtual encanta os visitantes. O turismo pode também beneficiar de projetos mais modeA capela do castelostos mas com conteúdos autênticos e apoiados por comunidades locais. Assim também na Borgonha, em Guedelon, um grupo de apaixonados lançou em 1997 a construção de um castelo do século XIII, usando as técnicas e os materiais da época. Com pedra, terra, madeira, areia e argila da região, com pedreiros, carpinteiros, carreteiros, cordeiros e lenhadores profissionais,O castelo de Guedelon com dezenas de voluntários trabalhando no canteiro, com pesquisadores assessorando os engenheiros, o castelo esta se erguendo no ritmo da Idade Media, sendo a inauguração prevista para 2023. Mas o sucesso turístico do empreendimento, e seu impacto na economia da região,  já é impressionante: cada ano, mais de 300.000 pessoas estão visitando Guedelon, atraídos pela Historia levada com autenticidade e sinceridade. Tanto nos pequenos como nos grandes projetos.

Jean-Philippe Pérol

O castelo de Guedelon

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