Em 2016, Courchevel vai festejar seus 70 anos. Lançada em 1946 para promover um turismo domestico e popular, tendo escolhido nos anos 60 uma estratégia mais elitista e internacional, a estação é hoje um símbolo do turismo de luxo e dos destinos exclusivos para “russos, vedetes ou bilionários”. Claro que com seus três “Palaces”, seus quinze hotéis cinco estrelas, seus restaurantes premiados e suas butiques de luxo, Courchevel atrai o jet set internacional – inclusive os brasileiros que, há mais de 40 anos, são alguns dos mais fieis frequentadores do local. Mas hoje os fãs da estação são também jovens apaixonados pelo esqui ou pelo snowboard, homens ou mulheres amantes da montanha, solteiros, casais ou grupos de amigos vindo do mundo inteiro.
Com pistas largas e fáceis, mas aproveitando também “hors-piste” ou pequenas trilhas nos pinheirais, Courchevel quer ser uma estação diversificada. Mesmo com o acesso a toda área esquiável de Trois Vallées – maior área do mundo com 600 quilômetros de pistas divididas com Méribel , les Menuires e Val Thorens -, o passe diário só custa 59 Euros. E se o município tem o maior numero (3) de Palaces depois de Paris ( Les Airelles, Le Cheval Blanc e o K2), mais da metade dos hotéis são de duas ou três estrelas. Nos chalés, apartamentos ou “chambres d’hôtes” para alugar, existe também uma variedade surpreendente de preços mesmo para quem exige de poder sair “skis aux pieds”, seja ter uma hospedagem com acesso direto as pistas. Todos se encontram nas tele-cabines, nos teleféricos ou no Chalet de Pierre, no bar do Bellecôte, e até no bufê do Les Airelles ou no restaurante estrelado do tão charmoso Le Chabichou. A noite de Courchevel mostra também um espírito de encontros descontraídos e festeiros cujo melhor exemplo é a Cabane des Bûcherons, um restaurante escondido num pinheiral, onde só pode entrar depois de tomar um gole de “genepi” (uma bagaceira da Savóia), onde as grandes mesas e os bancos de madeira obrigam os grupos a se misturar, e onde a noite acaba numa louca corrida de trenós.
Sempre ter escolhas, sempre ter a certeza da qualidade, isso é o verdadeiro luxo de Courchevel nos seus três níveis (1550, 1650 e 1850 metros), bem como em Le Praz e Saint-Bon, esse ultimo vilarejo sendo o lugar onde nasceu a estação nos anos 20. Para isso, a badalada estação não para de inovar e abra em dezembro a Aquamotion, um parque “aqualúdico” com uma arquitetura impressionante. Ai o turista encontrará piscinas de agua doce ou salgada, com um lugar para salto, camas de bolhas, um spa e um espaço especial onde são reconstituídas ondas para surfe. Para enriquecer as experiências do pré e do pôs esqui, as novidades contam também com o “snakegliss” – um tipo de trenó para duas a dez pessoas-, o “paret”- um novo tipo de patim-, e até uns jantares dentro de Iglús para até vinte pessoas.
As festas dos 70 anos de Courchevel são programadas para todo o ano 2016, e alguns eventos já estão previstos para o próximo mês de dezembro. Do dia 19 até o dia 30 uma projeção de frescos luminosos vai ser feita cada noite na torre da igreja da cidade e nas famosas estátuas do Richard Orlinski. As cabinas do teleférico da Salubre serão decorados pelo artista americano JonOne, misturando arte, neve e glamour, lembrando uma longa tradição de atividades culturais que começou nos anos 60 e contribui a fama internacional e a sofisticação da estação. Hoje os responsáveis estão convencidos que, se a excelência e o luxo são essenciais tanto no esqui que no pré e pós esqui, a sobrevivência das tradições da região, do “genepi”, do vinho quente, da “raclette” ou da madeira dos chalés é também fundamental. Essa combinação da autenticidade dos Alpes com a elegância e o “savoir-vivre” são, há setenta anos, as razões do brilho e do sucesso da estação, o próprio DNA de Courchevel .
Esse artigo foi traduzido, resumido e adaptado dum artigo original de Vincent Jolly no jornal francês Le Figaro
As famosas cabanas de pescadores da lagoa de Arcachon
Enquanto Paris está entregue a alguns irredutíveis moradores e a sábios turistas vindo do mundo inteiro, mais especialmente da América do Norte, da China e do Brasil, a maioria das regiões francesas estão recebendo mais visitantes esse ano. Três delas parecem ser as grandes tendências desse verão. O primeiro lugar da Côte d’Azur se consolidou, e , atrás, dois destinos estão se destacando: a Aquitânia (Bordeaux, Biarritz e arredores), e os Alpes (mais especificamente o Mont-Blanc).
O porto de Cannes
Na Riviera francesa, 78% dos profissionais já estão satisfeitos com a temporada (eram somente 62% o ano passado). David Liénard, prefeito de Cannes e Presidente do Comitê Regional do turismo, confirmou que todas clientelas estão em alta, desde os acampamentos de mochileiros franceses ou holandeses até as caríssimas suítes dos luxuosos hotéis da Croisette. Uma delegação da Arábia saudita, foco de uma grande polêmica depois de ter privatizado uma praia da região, deixou mais de 10 milhões de dólares para a economia local. Enquanto o aeroporto de Nice registrou uma queda de 1% das suas chegadas, os pequenos aeroportos de Cannes ou Saint Tropez estão registrando um forte crescimento do movimento de jatos particulares.
O Hotel du Palais, o palace de Biarritz
O turismo na Aquitânia permanece há vários anos o sucesso dos vinhos da sua capital , Bordeaux. Segundo os responsáveis do turismo da região, dois terços dos profissionais do turismo já estão satisfeitos, com alguns destaques. O Bearn, perto da fronteira espanhola, aproveitou o “Tour de France”, famosa corrida ciclista, para mostrar seu vinho branco, o Jurançon, suas montanhas, seu patrimônio histórico ou sua proximidade de Lourdes, para milhares de fãs franceses e europeus. A um passo de Bordeaux, a lagoa de Arcachon, famosa pelas suas ostras e suas badaladíssimas barracas de pescadores tombadas pelo patrimônio nacional, conhece uma das melhores temporadas da sua história. Juntamente com os vilarejos do País Basco e a encantadora Biarritz, Arcachon tem o recorde de 90% de profissionais satisfeitos!
O Mont-Blanc, mais alta montanha da França e da Europa
O aquecimento global, e os recordes de calor do verão francês, transformaram o clima fresco das montanhas no melhor argumento promocional para atrair os visitantes na região do Mont-Blanc. “As reservas demoraram, mas já ultrapassaram o nível do ano passado, sendo a meteorologia o primeiro fator favorável”, explicou Michel Giraudy, presidente de France Montagnes, à associação encarregada da promoção da montanha francesa. Famosas pelo seu turismo de inverno e suas pistas de esqui, estações como Val d’Isère ou Tignes estão atraindo durante o verão famílias e amadores de atividades esportivas. A grande procura de appart hoteis, de chalés ou de apartamentos – em crescimento de 20% esse ano – virou um atrativo importante das montanhas francesas. Apostando na fama internacional do Mont-Blanc, e contando cada vez mais com eventos esportivos e culturais durante o verão, Giraudy acha que esse turismo ativo e familiar vai também atrair visitantes internacionais. Já acostumados com Courchevel, Megève, ou Chamonix, apaixonados pelos Club Med de Valmorel ou Val Thorens, os brasileiros estão sendo esperados de braços abertos.
Saint Jean Pied de Port, nos caminhos de Santiago
Esse artigo foi traduzido e adaptado dum artigo original do diário francês Le Figaro
Em toda o planeta turismo, observadores, profissionais e viajantes tentam adivinhar as grandes orientações de 2015. No Brasil as primeiras análises parecem pessimistas, ninguém se arrisca a prever um crescimento tanto das chegadas de turistas internacionais quanto das viagens dos brasileiros para o exterior. As transportadoras já esperam uma super capacidade da oferta, as operadoras e as agências só mostrarão previsões de altas com crescimentos externos alegrando as Bolsas mas não aumentando o número de clientes. A morosidade dos viajantes não impede porém novas mudanças que continuam revolucionando o setor. Pelo terceiro ano, o seminário organizado no Quebec pelo Paul Arseneault, da Universidade do Quebec em Montreal, e o Pierre Bellerose, de Tourisme Montréal, tentou apontar as ideias marcantes para 2015, algumas já influenciando o mercado brasileiro do turismo.
O turismo virou imagens que devem contar historias personalizadas. O viajante quer bater fotos, fazer selfies, mandar vídeos onde ele vai ser valorizado, essa valorização pessoal sendo quase tão importante quanto o próprio destino escolhido. As informações correm rápido, no Facebook, no Youtube ou no Instagram, e a viagem deve permitir não somente contar mas construir essa historia. Essa nova atitude deve ser respeitada logo na promoção, a hiper-personalização fazendo de cada cliente uma “nicho” de mercado e matando o marketing de massa.
Os serviços devem sempre incluir qualidade, conforto, criatividade e experiência global. Essas são agora exigências com as quais todos devem se submeter. Em um hotel se espera não somente um colchão de qualidade, um wifi grátis e de alta velocidade, mas um checkin relâmpago, o respeito ao meio ambiente e até uma integração da comunidade local. O restaurante tem que trabalhar com produtos e pratos regionais, oferecer uma verdadeira experiência gastronômica e saber gerenciar as exigências de reservas. Os novos conceitos atingem até os aeroportos. Ai o viajante não é mais somente um passageiro com um checkin beneficiado pelas novas tecnologias, cartão de embarque no smartfone e chips para identificar a mala. Ele é um consumidor passeando em um shopping gigante, comendo em restaurantes ou se divertindo aproveitando um wifi grátis.
As agências tradicionais e as agencias on-line vão se reaproximar. Neste fim da época de ouro do crescimento com dois dígitos, as agencias on-line estão reinventando o seu relacionamento com seus clientes. Frente a agencias tradicionais agora mais consolidadas, convergências vão aparecer. As experiências físicas e virtuais vão se tornar complementares com o uso de todos os canais – on line em computadores, tablets ou celulares , agências, centrais telefônicas, entrega a domicilio. A aparição de uma nova ferramenta da Apple para gerenciar a globalidade das viagens é também uma possibilidade.
O turismo colaborativo vai continuar a crescer, pelo menos na hospedagem e no transporte. Mesmo com uma forte hostilidade dos outros atores do setor – agências, hotéis ou táxis -, e com necessários acertos com as autoridades – controle de qualidade, taxas ou impostos-, a oferta de serviços colaborativos convenceu os usuários do mundo inteiro. As plataformas de hospedagens e de transporte urbano vão continuar a se expandir, e outros setores, como as visitas com guia ou até a alimentação, podem seguir.
Mesmo com uma economia parada e um crédito escasso, as novas tendências vão se firmar no Brasil, cada uma no seu ritmo. A força das mídias sociais, o potencial de algumas operadoras, a recente privatização dos aeroportos vão até acelerar certas mudanças apontadas no exterior. A provável apatia do mercado vai do seu lado dificultar a aparição de novos destinos. Com menos reais e um dólar caríssimo, o crescimento da América do Sul (Chile, Bolívia ou Peru), e a consolidação dos grandes destinos tradicionais na Europa ( Itália com Milão e Roma, França com Paris, o Mont Saint Michel, Bordeaux ou a Borgonha) devendo ser as tendências mais marcantes.
A Google acabou de publicar uma pesquisa sobre as preferências dos franceses para as estações de esqui desse inverno europeu, em exclusividade para a revista profissional L’Echo touristique. O pódio das três vencedoras não mudou em relação ao ano passado, sendo La Clusaz, Val Thorens e Avoriaz as mais plebiscitada na Google . Sem surpresa também, todas as estações do Top 20 estao localizadas nos Alpes, e principalmente na Sabóia, mas pode se anotar algumas mudanças. Assim Chamonix passou Tignes para chegar em quarto lugar, e Meribel ganhou duas posições . Muito querida dos brasileiros, Courchevel caiu porem de 8% em volume e saiu do Top 10, e as quedas mais importantes foram de Tignes (-17%) e Valmorel (-10%).
O crescimento mais espetacular foi de Val Thorens (+7%), que aproveitou não somente a abertura dum novo e requintadíssimo Club Med mas também um excelente trabalho de promoção nacional e internacional (incluindo a vinda do seu chefe Jean Sulpice para uma semana gastronômica no Pullman da Accor de São Paulo.
Ranking realizado em função do numero de pedido na Google feitos no mercado francês.
No geral, mesmo se somente quatro estações do top 20 têm um crescimento dos pedidos globais, e se a neve demorou um pouco para cair nos Alpes, 2015 deve ser um bom ano para o turismo do inverno na Franca.
A pesquisa da Google também destacou uma outra tendência importante. Os internautas não estão agora procurando em primeiro lugar o tipo de hospedagem (61%, escolhendo chalés, hotéis ou apartamentos), mas um destino especifico (75% dos casos). No Brasil, as estações francesas mais procuradas continuam sendo Chamonix, Meribel, Courchevel, ou Megève, e a tendência dos últimos anos é um crescimento de outros estaçoes como Val Thorens, La Plagne ou Avoriaz. As brigas entre os concorrentes, tanto franceses que internacionais, não é agora somente na qualidade das pistas ou das hospedagens, mas nos lazeres, nos SPA, nas lojas, nos restaurantes ou na vida noturna. A pesquisa da Google lembra que esqui não é mais esporte, é destino!
De dezembro a abril, no hemisfério Norte, a escolha de um destino de férias exige que se responda, primeiramente, a uma grande pergunta: praia ou neve? Na França, por exemplo, 21% dos viajantes escolhem a segunda opção, privilegiando as montanhas francesas para praticar em família o esqui ou os demais “esportes de inverno”.
No Brasil a neve é a opção de poucos privilegiados, menos de 100.000 esquiadores que escolhem em prioridade as pistas de Bariloche ou de Valle Nevado, ou as estações da América do Norte como Aspen, Veil ou Lake Tahoe. A França continua sendo um dos grandes destinos europeus, com uma clientela fiel que não dispensa Courchevel, Megève ou Chamonix como pontos obrigatórios. A cultura das “férias de inverno francês”, no entanto, ainda não convenceu todos os novos viajantes brasileiros, talvez porque seus atrativos tão atuais ainda não foram bem divulgados.
A neve é não somente uma atividade esportiva individual, mas uma experiência global dividida com a família ou os amigos. Claro que a qualidade das pistas e o tamanho das áreas esquiáveis fazem do esqui, junto com o snow-board ou outras modalidades, a motivação mor dos turistas que escolhem os Alpes franceses no inverno. Mas o esporte, a beleza das paisagens, a qualidade do ar e os prazeres do ‘après-ski’ criam uma experiência inesquecível… Esquiar na França não é só descer uma pista verde, azul, vermelha ou preta. É parar com seu filho para um chocolate no Chalet de Pierres, em Courchevel, relaxar com sua mulher no SPA do Club Med de Peisey-Vallandry, jantar com seus amigos no Jean Sulpice de Val Thorens, ou simplesmente dividir com a família uma fondue no L’Alpage de Megève.
A neve é também uma experiência para todos. Hoje há uma procura grande para hospedagens mais sofisticadas, seja nos ‘villages’ do Club Med (Valmorel, Val Thorens …), nos Palaces de Courchevel (Les Airelles e Le Cheval Blanc) ou nos vários Relais Châteaux (o Chabichou, o Grand Coeur, o Chalet du Mont d`Arbois…). Mas a tendência nos últimos anos é o crescimento de estações até então menos conhecidas, e em geral mais em conta, como Val Thorens, Val d’Isere, Avoriaz, La Plagne, ou Tigne. Tem um excelente Mercure em Chamonix, e cresce a procura para apart-hotéis, especialmente para Pierre et Vacances que tem uma excelente oferta, com muitas propriedades com preços promocionais para famílias ou pequenos grupos de amigos. Podendo dispor de uma pequena cozinha é ótimo poder aproveitar um jantar descontraído com vinhos da Savoie, queijos locais (Tomme, Emmenthal, Roblochon) ou embutidos típicos (saucissons, grelots, grignotons…) .
Experiência global, neve para todos, essas novas tendências para novos viajantes serão apresentadas durante o Salon Grand Ski que Atout France está organizando dia de janeiro em Chambery. Vinte profissionais brasileiros estarão participando junto com 460 colegas vindo de 50 países. Todos terão que a dura tarefa de escolher entre as ofertas de mais de 160 expositores aquelas que permitirão aos brasileiros de decidir para suas próximas férias de verão: neve ou praia?
No próximo dia 21 de janeiro, mais de 400 operadoras vindo de quase 40 países vão ser recebido em Chambery, nos Alpes Franceses, para o salão ‘Grand Ski’. O sucesso desse evento, ao qual participarão esse ano 10 profissionais brasileiros, é diretamente ligado ao sucesso do esqui francês que parece ter achado nos últimos anos um novo impulso nos mercados internos e internacionais. Ainda estagnado com menos de 5.000 esquiadores para França (num total de 30.000), o mercado brasileiro também está mudando com a chegada de novos viajantes. Mas existam pelo menos três serias de razoes para pensar que eles vão escolher os Alpes franceses para férias de inverno no hemisfério Norte .
A primeira é a qualidade do próprio esqui, a começar pelas áreas esquiáveis (Les Trois Vallées ou les Portes du Soleil tem mais de trezentas pistas, quase o dobro de Vail e o quadruplo de Aspen). De Courchevel a Avoriaz, de Val Thorens a Val d’Isère ou de Megève a Chamonix, as estações dos Alpes Franceses sempre gozam duma grande variedade de descidas (verdes, azuis, vermelhas ou pretas), tanto para esqui que para snowboard. Para todos, os monitores são sempre um bom pedido, pelo menos para dois ou três dias. Sempre felizes de atender clientes brasileiros, eles ajudam a relembrar o básico e a escolher as pistas e os itinerários mais adaptados, enquanto as crianças podem ficar na escolinha.
A segunda boa razão são os prazeres do ‘Après-ski’, assim chamado pelos franceses que, durante as férias de inverno, valorizam muito os momentos passados no pos-esqui…. Um lanchinho no Chalet de Pierres em Courchevel, um drinque no Rond Point de Meribel, um jantar no La Grande Ourse de Val d’Isère ou no Chabichou de Courchevel, um fim de tarde fazendo compras nas ruas de Megève ou de Chamonix, e depois o SPA para relaxar antes duma Fondue, duma Raclette ou dum Genepi entre amigos.
Os agentes que vão participar do Grand Ski em Chambery ficarão também impressionados com a variedade das estacões e das opções de hospedagens que podem ser encontrados. Os turistas brasileiros estão escolhendo os ‘villages’ do Club Med (Valmorel) em primeiro lugar. Os hotéis de luxo de Courchevel são também muito procurados, inclusive o único palace dos Alpes (o Les Airelles) ou os vários Relais Châteaux (o Chabichou por exemplo). Mas a tendência nos últimos anos é o crescimento de estações até então menos conhecidas aqui, como Val Thorens, Val d Isere, Avoriaz ou La Plagne , bem como uma procura para apart-hotéis. Pierre et Vacances, por exemplo, tem uma excelente oferta , com muitas propriedades e preços muito razoáveis, especialmente para famílias ou pequenos grupos de amigos; dispor duma pequena cozinha é ótimo para poder aproveitar um jantar descontraído com vinhos da Savoie (os brancos são melhores), queijos locais (Tomme, Emmenthal, Roblochon) ou salames típicos (grelots, grignotons…) .
Enquanto as agencias e operadoras precisam de produtos com muito valor agregado a oferecer para seus clientes, o esqui é uma opção que necessita sempre um profissional competente. O viajante precisa de conselhos para escolher a estação e a hospedagem certas, ele tem de comprar todos os componentes da viagem juntos. É precisa de dicas para combinar com outros destinos (no caso dos Alpes, a indispensável parada cultura/shopping em Paris, as vezes com Disney se tiver crianças), enfim tem que saber escolher as datas para aproveitar a melhor neve e os melhores preços.
Com seus clichês e seus sonhos, suas atividades esportivas, seus momentos de prazeres divididos com amigos e familiares, o esqui tem um imenso potencial para os viajantes brasileiros. Provendo a neve dos Alpes Franceses, não tem duvidas que uma primeira experiência será seguida de muitas outras. Para agentes e operadoras do Brasil, é agora que tem que pegar essa oportunidade!