Anunciado no Brasil durante a Travel Week do ano passado, o mais esperado lançamento hoteleiro de 2014, o The Brando, já cumpriu depois de seis meses todas as suas promessas. Inaugurado dia 1ero de Julho – dia aniversario da morte do Marlon Brando- , esse resort único na Polinésia Francesa abriu respeitando a risco a visão pioneira em inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável do seu inspirador. A menos de 20 minutos de Papeete, o avião da Air Tetiaroa pousa numa picada na mata de coqueiros e lhe deixa no “motu” Onetahi, ilhota de 78 hectares onde ficam os 35 bungalôs de um, dois ou três quartos, cada um com acesso a praia. Aqui, tudo é feito para o conforto, o bem estar e a privacidade dos hóspedes, com uma perfeição nos mínimos detalhes.
É a beleza da arquitetura que mistura tradições polinésias e audácias contemporâneas, o requinte do design interno, a criatividade do “Varua polinesian Spa”, ou a escolha muito esperta dos vinhos da adega do restaurante de gastronomia francesa. Do aperitivo “Dirty Old Bob” ao “Maurice”, hipocampo mascote em vidro de Murano, do nome do restaurante “Les mutinés” aos produtos de beleza da marca Algotherm, cada detalhe contribui a surpreender e agradar o hospede.
Mas a maior novidade trazida pelo The Brando não de ser um resort de altíssimo luxo. É de ser um projeto completo, pioneiro de tecnologia sustentável e de preservação dos eco-sistemos trazendo beneficios diretos para o turista na qualidade dos serviços e do atendimento. O SWAC, um sistema de ar condicionado utilizando a água do mar chegando a 4 graus das profundezas, ajuda a refrigerar em ótimas condições os quartos e as partes comuns. A agua dessalinizada, e depois remineralizada, é oferecida em garrafas de vidro. Os geradores utilizando o óleo de coco afasta qualquer poluição de diesel. A horta orgânica vai ajudar o chefe a se abastecer em produtos frescas e em ervas ou temperos. Assim que desejado pelo Marlon Brando, os projetos desenvolvidos na “universidade do mar”, estudos sobre os oceanos, proteção dos peixes tropicais ou das tartarugas, são abertos aos hospedes que podem visitar o centro de pesquisas científicas e conversar com os pesquisadores. A preservação do meio ambiente chega a todos os doze “motu” do atol de Tetiaroa, o visitante sendo sempre mais fascinado pelo Motu Reiono , com sua mata primaria e seus caranguejos gigantes, o Motu Rimatu’u e seus milhares de pássaros ou o Motu Horotera e seus banhos de lama.
Acompanhando os passeios e explicando o projeto, os guias do resort brilham pela paixão, a competência, a gentileza e a discrição. A qualidade do relacionamento humano, o orgulho e a alegria dos funcionários pela sua participação a esse projeto único, a sua vontade de convencer da sua importância e do seu pioneirismo explicam também o ambiente muito especial criado pelo The Brando.
Outrora terra sagrada, propriedade exclusiva da família real de Tahiti, Tetiaroa virou com o The Brando não somente um destino único demonstrando a capacidade de excelência e de inovação da Polinésia francesa, mas também um projeto revolucionario transformando a relação entre turismo e sustentabilidade, agora fator incontornável de qualidade de serviço e de bem estar para o viajante.
Jean-Philippe Pérol
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