Além da Roscosmos e da NASA, o turismo espacial chega também às empresas mais midiáticas da Silicon Valley que estão interessadas tanto nos avanços tecnológicos que vão acompanhar o setor que na forte projeção na imprensa internacional e nas mídias sociais que cada viagem está trazendo. A competição envolve Elon Musk (Tesla) com a companhia SpaceX, Jeff Bezos (Amazon) com a cápsula espacial Blue Origin, e Richard Branson (Virgin Galactic). Branson tem a oferta mais adiantada, um voo suborbital a 100 quilômetros de altura levando seis passageiros, já reservado por mais de 600 clientes que pagaram US$ 200 mil cada. Previsto para 2024, o projeto da Axiom Space vende estadas de oito dias a US$ 55 milhões, mas já cuida dos detalhes como a decoração das cabinas pelo famoso designer francês Philippe Stark.
Na faixa de US$ 15 mil à US$ 50 mil, as emoções vão crescendo. Pode ser um voo de 45 minutos na estratosfera a bordo de um Mig 29, saindo de Nijni Novgorod (Rússia) com a operadora Tematis. Ou, se tiver medo do barulho, a opção do Solar Startos, o primeiro avião solar que poderá levar daqui a dois anos passageiros vestidos de combinações pressurizadas a 20 quilômetros de altura (a altitude alcançada pelos voos regulares do Concorde…) num silêncio absoluto num céu quase negro. Aumentando o orçamento para US$ 150 mil, será também possível em 2021 subir à 32 quilômetros de altura numa cápsula pressurizada amarrada num balão da Zero 2 Infinity saindo da Stratoport Atlas em Villacarillo (Espanha). O turismo espacial está mesmo virando realidade!