O 14 de Julho, também chamado de Dia da Bastilha em alguns países amigos, virou festa national da França em 1880 com um voto da Câmara dos deputados que oficializou mas não deixou claro o motivo exato da escolha dessa data.
A festa do “14 Juillet” tem três imprescindíveis tradições. A primeira é o desfile militar, homenagem as Forças Armadas nas quais todo povo confiava nesse final do sigilo XIX para enfrentar a ameaça alemã e recuperar as “províncias perdidas”, a Alsácia e a Lorena.
As duas outras tradições que fazem a alegria dos moradores e dos visitantes são os fogos de artifícios e os bailes, ambos organizados em quase todos os 36.000 municípios do pais. Tradição da realeza francesa, que comemorava assim as vitorias militares, os casamentos ou os nascimentos da família real, os fogos de artificio viraram durante a Terceira Republica uma tradição popular. Ela foi se repetindo desde a primeira festa do 14 de Julho, em 1880, quando rodas de fogos escreverem na noite parisiense as palavras “Vive la République” para a alegria dos espectadores presentes.
Os bailes são os outros grandes momentos dos 14 Juillet, sendo o mais tradicional de todos o “Bal des Pompiers”, o baile dos bombeiros. Organizado desde os anos trinta em Paris, ele exista hoje em milhares de municípios que se orgulham dessa festa que junta a população, os turistas e os mais populares dos militares (pelo menos na França, mas também em muitos outros países) , os bombeiros.
O “14 Juillet” é também festejando em muitos lugares do mundo, incluindo no Brasil onde São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília ou Manaus tiveram eventos populares para comemorar uma festa nacional que quer, desde o seu inicio, ser a festa de todos os amantes da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade.
Jean Philippe Pérol