A França com menos turistas, mas uma liderança confirmada e muitos eventos pela frente!

Biarritz, o Vieux Port e a Pedra da Virgem

Biarritz, o Vieux Port e a Pedra da Virgem

Em visita oficial em Biarritz, no Pais Basco, o Ministro francês das Relações Internacionais e do Turismo divulgou os primeiros resultados do turismo para 2016. Confirmou a queda que os profissionais e a imprensa tinham antecipados tanto na França que nos grandes mercados emissores, inclusive no Brasil. Os números ainda não são definitivos, mas a estimativa é de 82,5 a 83 milhões de turistas estrangeiros, seja uma baixa de 2,3% a 2,9% sobre os resultados de 2015. O ministro confirmou que os trágicos atentados sofridos em Paris e em Nice foram os principais motivos dessa evolução, e que as greves do segundo trimestre e as chuvas do verão tiveram também um impacto negativo.
Na Riviera francesa, muitas esperanças para um grande ano turístico 2017

Na Riviera francesa, muitas esperanças para um grande ano turístico 2017

 Mas mesmo com a queda, o turismo francês tem boas razões para confiar no futuro. França  deverá guardar em 2016 a sua posição de primeiro e preferido destino dos turistas internacionais, na frente dos Estados Unidos, da Espanha e da China. Uma forte tendência de alta apareceu nos últimos meses do ano passado – os pernoites chegando a superar o nível recorde de 2014- e está se confirmando no inicio de 2017, especialmente nos mercados mais atingidos em 2016:  Russia, Japão, Brasil. Os brasileiros estão voltando mesmo em Paris, com 26,5% de alta das chegadas em Janeiro e uma expectativa de mais de 40% para os próximos meses.
A Torre Eiffel, garota propaganda de Paris para 2024

A Torre Eiffel, garota propaganda de Paris para 2024

As boas perspectivas ajudaram a reafirmar o objetivo de 100 milhões de turistas que a França definiu para 2020, aproveitando os seus importantes investimentos tanto para melhorar a segurança dos seus visitantes que para reestruturar a sua oferta nos seus grandes destinos já conhecidos internacionalmente. Na véspera de grandes eventos internacionais, da Ryder Cup até a Expo 2025, e poucos meses antes da decisão do CIO sobre a candidatura de Paris aos Jogos Olímpicos de 2024, Biarritz e o Pais Basco, conhecidos dos brasileiros tanto pelas suas ondas de surfe que pelos seus campos de golfe, eram sem dúvidas o perfeito local para passar uma mensagem de otimismo tanto aos profissionais franceses que aos turistas do mundo inteiro.

Jean-Philippe Pérol

O campo de golfe de Saint Quentin, pronto para Ryder Cup 2018

O campo de golfe de Saint Quentin, pronto para Ryder Cup 2018

Esse artigo foi inicialmente publicado no Blog “Points de vue do autor na revista profissional on line Mercados e Eventos

Deixe uma resposta